sexta-feira, 27 de maio de 2011

Lagoa do Abaeté


Lagoa de mistérios e encantos, muitas lendas surgiram em torno das águas escuras dessa massa de água doce cercada pelas alvíssimas areias de imensas dunas. A antiga Lagoa de Itapuã, escondida em meio a belezas naturais, era reverenciada como sagrada, pelos adeptos do candomblé.
     Visitada por muitos turistas, todos temiam o banho em suas águas que, segundo se dizia, "engoliam" em misteriosos rodamoinhos, cujos pontos eram do conhecimento de poucos. Eventuais mortes por afogamento apenas aumentavam essa aura de mistério.
    O fato é que, por sua água doce, sustentada por nascentes que surgem no meio das dunas - e não pelo represamento da chuva, como um dia se acreditou - o Abaeté era usado por lavadeiras que, em suas margens, ajudaram a manter vivas muitas das tradições ancestrais que enriquecem a cultura de Salvador.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Estatua Zumbi dos Palmares



Uma estátua em homenagem a Zumbi dos Palmares foi inaugurada no Centro de Salvador. A peça é feita em bronze e tem mais de dois metros de altura. Zumbi foi líder do Quilombo dos Palmares, formado por escravos fugitivos no século 17.

Estatua Tomé de Souza

Uma réplica fundida em bronze pelo escultor Vauluizo Bezerra Rodrigues  da estatua em homenagem a Tomé de Souza, fundador da cidade de Salvador em 1549. A obra  original está locada no interior do Palácio Rio Branco, na praça que tem o seu próprio nome . É de autoria do escultor italiano Pasquale De Chirico e foi executada em gesso ou cimento branco.

Estatua de Maria Quitéria

Homenageada a  Maria Quitéria (1792-1853), considerada heroína da Guerra da Independência do Brasil.
Localizado entre a Liberdade e a Soledade, o bairro da Lapinha se caracteriza por seus casarões antigos e suas ruas estreitas por onde flui uma brisa constante, fruto da sua localização no alto da cidade. Outra característica do bairro é a sua vocação festiva representada na Festa de Reis e nas comemorações do Dois de Julho. A Igreja da Lapinha, fundada em 1771, está localizada no largo com mesmo nome, ao lado do Pavilhão Dois de Julho, onde estão guardados os carros do Caboclo e da Cabocla que simbolizam a participação popular na luta pela independência da Bahia. A participação militar neste movimento está representada no busto que homenageia o General Labatut, francês que lutou ao lado dos brasileiros.



Praça da Lapinha-Soledade

Localizado entre a Liberdade e a Soledade, o bairro da Lapinha se caracteriza por seus casarões antigos e suas ruas estreitas por onde flui uma brisa constante, fruto da sua localização no alto da cidade. Outra característica do bairro é a sua vocação festiva representada na Festa de Reis e nas comemorações do Dois de Julho. A Igreja da Lapinha, fundada em 1771, está localizada no largo com mesmo nome, ao lado do Pavilhão Dois de Julho, onde estão guardados os carros do Caboclo e da Cabocla que simbolizam a participação popular na luta pela independência da Bahia. A participação militar neste movimento está representada no busto que homenageia o General Labatut, francês que lutou ao lado dos brasileiros. 

Praça Vinícius de Moraes

Eternizado nos versos de Vinicius de Moraes, o bairro de Itapuã, em Salvador, está no coração dos baianos. Em sua homenagem foi construido  um monumento no bairro que ele tanto idealizava.

Praça Castro Alves

A estátua de Castro Alves foi fundida na oficina de Angelo Aureli, em São Paulo, chegando à Bahia, em dezembro de 1922.É um trabalho do escultor italiano Pasquale de Chirico e representa o poeta na atitude de fala ou está declamando, tendo a cabeça descoberta, fronte erguida, olhar perdido no infinito, chapéu mole de estudante à mão esquerda, braço direito estendido. A Praça é o ponto central do Carnaval de Salvador. Ali, a partir da década de 1970, passou a acontecer, nas noites de terça-feira da folia (último dia de carnaval) o que veio a se tornar mais uma tradição do festejo: o "Encontro de Trios", onde vários trios elétricos e seus blocos se juntam para o encerramento da festa.

Farol de Itapuã


Em 1873, sobre a Pedra da Piraboca, o Engenheiro Zózimo Barrozo construiu, para sinalizar bancos de areia ali existentes e orientar a navegação marítima de Salvador, um Farol com 21 metros de altura, originalmente pintado de roxo-terra que emitia uma luz fixa branca, facilitando assim a navegação de embarcações que vinham de longe. Apresenta a forma de uma torre, toda em ferro fundido. Em 1939 passou a ser pintado em faixas horizontais de cor branca e laranja e, em 1950, sua pintura foi novamente modificada para o branco e vermelho, cores que mantém até hoje.

Farol da Barra


 No século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o mercado consumidor europeu.
No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, capitânia da frota da Companhia Geral do Comércio do Brasil, num banco de areia frente à foz do rio Vermelho, a 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antônio da Barra foi reedificado a partir de 1696, durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), vindo a receber um farol - um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente (1698), quando passou a ser chamado de Vigia da Barra ou de Farol da Barra.


Dique do Tororó

 À época do Brasil Colônia, o dique delimitava o limite norte da Cidade Alta de Salvador, então capital do Brasil. Essa estrutura, com função defensiva, foi erguida pelos Governos Gerais, entre o final do século XVII e o meado do século XVIII, para defesa complementar dos limites de Salvador. As suas águas contornavam a cidade desde a altura do Forte do Barbalho até à do Forte de São Pedro; para a sua formação foram represadas as águas das nascentes do rio Urucaia .






Elevador Lacerda


Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de LacerdaApós a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre a Cidade Alta, onde se encontra o centro histórico, e a Cidade Baixa, local de concentração de atividades financeiras e comerciais em Salvador. Inicialmente operando com duas cabines, atualmente funciona com quatro modernas cabines eletrificadas que comportam 32 passageiros cada uma, com um tempo de permanência de 22 segundos.










 


Praça da Cruz Caida

Em 1553, foi erguida a velha Sé da Bahia, a igreja servia como fortaleza contra os invasores holandeses e, em 1808, sediou o Te Deum em homenagem à chegada do rei D. João VI e da comitiva real a Salvador. A igreja teve sua condição de Sé perdida para a Igreja do Salvador em 1765, mas sua importância histórica continuou até seus últimos dias.
Em 1933, a igreja foi demolida para dar lugar aos trilhos dos bondes da Companhia Linhas Circular de Carris da Bahia .Após a inauguração do Terminal da Lapa, em 1982, a praça degradou-se. Dezessete anos depois, com um projeto do arquiteto Assis Reis, a praça ganha uma nova perspectiva de belvedere, o monumento Cruz Caída, de autoria de Mário Cravo.

Mercado Modelo

 Inaugurado em 1912, o Mercado Modelo surgiu pela necessidade de um centro de abastecimento na Cidade Baixa de Salvador. Entre a Alfândega e o largo da Conceição, constituía-se em um centro comercial onde era possível adquirir itens tão variados como hortifrutigranjeiros, cereais, animais, charutoscachaças e artigos para o Candomblé.
Em 1969 foi vítima do mais violento incêndio de sua história, a tal ponto que se tornou necessária a demolição do antigo imóvel. A partir de 2 de Fevereiro de 1971, passou a ocupar o edifício da 3º Alfândega de Salvador, uma construção de 1861 em estilo neoclássico, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). No local, onde funcionava o primitivo Mercado, foi erguida uma escultura de Mário Cravo Junior.
Um novo incêndio que lhe destruiu as instalações levou a uma extensa reforma do edifício, em 1984, permitindo a sua reinauguração.


















O Museu da Cidade abriga um acervo sobre a Salvador dos tempos antigos. . Muito da nossa história la permanece, principalmente a  contribuição africana, que  foi muito forte na Bahia e por ela  foi incorporada a culinária, religião, capoeira ( que era uma luta de defesa que os africanos trouxeram para o nosso país). 

Casa de Jorge Amado

A casa foi construída em 1929, pelo pai de Jorge Amado. O escritor Jorge Amado passou a maior parte da sua vida nesta casa escrevendo os seus romances. A casa foi vendida para outra família e posteriormente passou a ser uma Faculdade de Direito de Ilhéus.  Atualmente é a Casa de Cultura Jorge Amado,funciona como museu, contígua à Fundação Cultural, Academia de Letras e Instituto Histórico de Ilhéus. A Fundação é de extrema importância para a Bahia. Pois lá está tudo que já foi escrito pelo ilustríssimo Jorge Amado, além de recortes periódicos e fotografias sobre o escritor. O local oferece em seu acervo a possibilidade de pesquisa não só sobre Jorge Amado, mas também sobre a cultura baiana.