A estátua de Castro Alves foi fundida na oficina de Angelo Aureli, em São Paulo, chegando à Bahia, em dezembro de 1922.É um trabalho do escultor italiano Pasquale de Chirico e representa o poeta na atitude de fala ou está declamando, tendo a cabeça descoberta, fronte erguida, olhar perdido no infinito, chapéu mole de estudante à mão esquerda, braço direito estendido. A Praça é o ponto central do Carnaval de Salvador. Ali, a partir da década de 1970, passou a acontecer, nas noites de terça-feira da folia (último dia de carnaval) o que veio a se tornar mais uma tradição do festejo: o "Encontro de Trios", onde vários trios elétricos e seus blocos se juntam para o encerramento da festa.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Farol de Itapuã
Em 1873, sobre a Pedra da Piraboca, o Engenheiro Zózimo Barrozo construiu, para sinalizar bancos de areia ali existentes e orientar a navegação marítima de Salvador, um Farol com 21 metros de altura, originalmente pintado de roxo-terra que emitia uma luz fixa branca, facilitando assim a navegação de embarcações que vinham de longe. Apresenta a forma de uma torre, toda em ferro fundido. Em 1939 passou a ser pintado em faixas horizontais de cor branca e laranja e, em 1950, sua pintura foi novamente modificada para o branco e vermelho, cores que mantém até hoje.
Farol da Barra
No século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o mercado consumidor europeu.
No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, capitânia da frota da Companhia Geral do Comércio do Brasil, num banco de areia frente à foz do rio Vermelho, a 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antônio da Barra foi reedificado a partir de 1696, durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), vindo a receber um farol - um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente (1698), quando passou a ser chamado de Vigia da Barra ou de Farol da Barra.
Dique do Tororó
À época do Brasil Colônia, o dique delimitava o limite norte da Cidade Alta de Salvador, então capital do Brasil. Essa estrutura, com função defensiva, foi erguida pelos Governos Gerais, entre o final do século XVII e o meado do século XVIII, para defesa complementar dos limites de Salvador. As suas águas contornavam a cidade desde a altura do Forte do Barbalho até à do Forte de São Pedro; para a sua formação foram represadas as águas das nascentes do rio Urucaia .
Elevador Lacerda

Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda. Após a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre a Cidade Alta, onde se encontra o centro histórico, e a Cidade Baixa, local de concentração de atividades financeiras e comerciais em Salvador. Inicialmente operando com duas cabines, atualmente funciona com quatro modernas cabines eletrificadas que comportam 32 passageiros cada uma, com um tempo de permanência de 22 segundos.

Praça da Cruz Caida
Em 1553, foi erguida a velha Sé da Bahia, a igreja servia como fortaleza contra os invasores holandeses e, em 1808, sediou o Te Deum em homenagem à chegada do rei D. João VI e da comitiva real a Salvador. A igreja teve sua condição de Sé perdida para a Igreja do Salvador em 1765, mas sua importância histórica continuou até seus últimos dias.
Em 1933, a igreja foi demolida para dar lugar aos trilhos dos bondes da Companhia Linhas Circular de Carris da Bahia .Após a inauguração do Terminal da Lapa, em 1982, a praça degradou-se. Dezessete anos depois, com um projeto do arquiteto Assis Reis, a praça ganha uma nova perspectiva de belvedere, o monumento Cruz Caída, de autoria de Mário Cravo.
Mercado Modelo
Inaugurado em 1912, o Mercado Modelo surgiu pela necessidade de um centro de abastecimento na Cidade Baixa de Salvador. Entre a Alfândega e o largo da Conceição, constituía-se em um centro comercial onde era possível adquirir itens tão variados como hortifrutigranjeiros, cereais, animais, charutos, cachaças e artigos para o Candomblé.


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